A tuberculose bovina (TB), uma zoonose causada pelo Mycobacterium bovis, apresenta sérios riscos tanto à saúde pública humana quanto à veterinária, em especial em indivíduos convalescentes ou imunodebilitados, pela susceptibilidade do homem ao bacilo, além de ocasionar impactos à produtividade dos rebanhos e expressivas perdas econômicas ao setor.
Diante da gravidade da situação e do risco de comercialização de animais contaminados, os representantes do CRMV-RO e Idaron protocolaram junto ao Banco da Amazônia uma solicitação para que, a liberação de qualquer aporte financeiro que envolvesse a apresentação de atestados sanitários do rebanho envolvido como livre de brucelose e tuberculose, conste nos documentos exigidos a chancela do órgão oficial, neste caso a IDARON, para avaliar se o laudo realmente é emitido por profissional qualificado, habilitado e em consonância com as normas legais vigentes.
Para o assessor da Superintendência de Negócios do Banco do Brasil, Adalto Lacerda de Brito, há uma preocupação em adotar uma medida que vai gerar custo para o produtor. "Já adotamos essa prática em anos anteriores, mas não estava funcionando, pois muitos municípios não tinham médicos veterinários credenciados para dar o atestado, e quem dava cobrava R$ 20,00 por cabeça de animal", diz Adalto.
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